Atividade 2: Produzir uma reflexão com a leitura do seguinte texto:
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/spp/n59/n59a05 de Teresa Seabra.
Sendo complementada pela pesquisa realizada na aula 7. Onde destaquei as minhas principais conclusões...
Como o próprio
nome já diz, o texto traz à tona o tema das desigualdades escolares associadas às
desigualdades sociais. Onde pude perceber que tais desigualdades é um fator
histórico.
No século XIX,
onde predominava uma cultura mercantilista, valorizava-se o ensino particular
para aqueles que possuíam condições financeiras mais favoráveis. E o ensino
público era destinado para os filhos dos trabalhadores com um currículo
diferenciado.
A autora cita
as duas modalidades de códigos. O código elaborado,
que predomina as classes mais favorecidas. E o código restrito, que é usado
pelos populares. Para ela é de suma importância incluir o código restrito à
cultura escolar, a fim de, evitar o fracasso escolar.
Acredito que muita coisa mudou desde o século
XIX, mas também é possível perceber que algumas coisas permanecem. Por exemplo,
dificilmente uma criança rica estudará em uma escola pública. Talvez possamos
ver ao contrário, um aluno de classe popular estudando em uma escola “para as
Elites”. Esbarramos então nos conceitos de Bourdier, onde se predomina nas
escolas a cultura dos dominantes, que não cobra somente os conteúdos escolares,
mais também, a cultura que o capital proporciona.
Outro fato
considerável que ela trouxe ao texto foi quando correlacionou família e escola,
isso me remeteu a Lahire nas suas concepções de configuração familiar As
duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da
criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico de acordo com
o ambiente. Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para
o processo evolutivo da criança.
Quando relaciono este texto, com as minhas
concepções tiradas nas pesquisas da escola avaliada na aula sete, percebo que
muitas coisas podem estar envolvidas na reprovação do aluno. O descaso do poder
público com uma escola da Baixada Fluminense carioca, que é voltada para as
classes populares, a falta de instrução escolar dos pais, ou até mesmo uma boa
ordenação familiar...
Ou simplesmente uma falta de interesse dos
docentes em mudar...
O fato é que cada aluno é um caso, onde cada
um possui a sua história...
Shirley Gama
Uma reportagem recente sobre a educação no Estado do Rio de Janeiro criou polêmica, "em tratar os alunos como se fossem mercadorias de uma fábrica." veja mais sobre isso no linkhttp://www.gentequeeduca.org.br/grupo/todos/eis-propaganda-da
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