terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Aulas 6 e 7.... Reprovação ou Aprovação escolar.

        Infelizmente as práticas pedagógicas voltadas para as questões de reprovação ou aprovação escolar no Brasil não se modificaram muito...Talvez seja mais cômodo manter uma mesma conduta, do que, realizar uma "revolução".

        Nas aulas 6 e 7, nosso mestre nos propôs uma reflexão sobre estas questões, e junto à isso uma leitura das matérias:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/repetencia-erro-se-repete-cada-ano-567983.shtml e http://revistaescola.abril.com.br/formacao/repetencia-erro-se-repete-cada-ano-567983.shtml?page=1 e um estudo sobre as taxas de aprovação, reprovação e abandono de uma escola do Município de Duque de Caxias ou da Baixada Fluminense.

        Desta forma, partirei primeiramente em analisar essas duas matérias, e o forte peso e expressão que a própria palavra REPROVAD@ já carrega.

       Uma aluno que reprova, ele automaticamente incorpora uma ideia de fracasso e incapacidade. Agrega em seu estado emocional uma tristeza e concomitante a isto sua auto estima fica em prejuízos... Partindo de um pressuposto, de que o aluno não é o único responsável pela sua reprovação( é claro que existem exceções). Eu assumo uma postura em afirmar que a reprovação é uma tremenda covardia.

      Professores transferem uma responsabilidade, que também é dele, e culpabilizam apenas o aluno pelo fracasso...

      Ora,se temos em vista de que faz parte da profissão docente a aproximação, a motivação, e uma análise ampla do meio social em que este indivíduo está inserido, eu me arrisco em dizer que o maior responsável pela reprovação do aluno é o professor. Que em sua grande maioria são praticantes de uma única avaliação como forma de aprovar, e quase nunca revisam suas práticas pedagógicas.

      Cada um tem seu tempo de aprendizagem, e não acredito que seja preciso manter a reprovação como uma espécie de "chantagem " para que o aluno estude. Talvez isso faça apenas com que os alunos criem métodos de "decoreba", já que, se sentem pressionados ao invés de se manterem tranquilos para realmente aprender... Paulo Freire já dizia: "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção, ou a sua construção."





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