sábado, 13 de dezembro de 2014

Continuação da ativiadade da Aula 9


      Atividade 2: Produzir uma reflexão com  a leitura do seguinte texto: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/spp/n59/n59a05 de Teresa Seabra. Sendo complementada pela pesquisa realizada na aula 7. Onde destaquei as minhas principais conclusões...




Como o próprio nome já diz, o texto traz à tona o tema das desigualdades escolares associadas às desigualdades sociais. Onde pude perceber que tais desigualdades é um fator histórico.
No século XIX, onde predominava uma cultura mercantilista, valorizava-se o ensino particular para aqueles que possuíam condições financeiras mais favoráveis. E o ensino público era destinado para os filhos dos trabalhadores com um currículo diferenciado.
A autora cita as duas modalidades de códigos. O código elaborado, que predomina as classes mais favorecidas. E o código restrito, que é usado pelos populares. Para ela é de suma importância incluir o código restrito à cultura escolar, a fim de, evitar o fracasso escolar.
             Acredito que muita coisa mudou desde o século XIX, mas também é possível perceber que algumas coisas permanecem. Por exemplo, dificilmente uma criança rica estudará em uma escola pública. Talvez possamos ver ao contrário, um aluno de classe popular estudando em uma escola “para as Elites”. Esbarramos então nos conceitos de Bourdier, onde se predomina nas escolas a cultura dos dominantes, que não cobra somente os conteúdos escolares, mais também, a cultura que o capital proporciona.
 Outro fato considerável que ela trouxe ao texto foi quando correlacionou família e escola, isso me remeteu a Lahire nas suas concepções de configuração familiar As duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico de acordo com o ambiente. Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para o processo evolutivo da criança.
             Quando relaciono este texto, com as minhas concepções tiradas nas pesquisas da escola avaliada na aula sete, percebo que muitas coisas podem estar envolvidas na reprovação do aluno. O descaso do poder público com uma escola da Baixada Fluminense carioca, que é voltada para as classes populares, a falta de instrução escolar dos pais, ou até mesmo uma boa ordenação familiar...
 Ou simplesmente uma falta de interesse dos docentes em mudar...
 O fato é que cada aluno é um caso, onde cada um possui a sua história...


                                                                                                                       Shirley Gama
    Uma reportagem recente sobre  a educação no Estado do Rio de Janeiro criou polêmica, "em tratar os alunos como se fossem mercadorias de uma fábrica." veja mais sobre isso no linkhttp://www.gentequeeduca.org.br/grupo/todos/eis-propaganda-da

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Aula 9: Desigualdades Escolares e Desigualdeades Sociais

            Nesta aula foram  proposta duas atividades para serem realizadas em grupo

Atividade 1: analisar e produzir uma reflexão sobre as imagens abaixo

Imagem 1

Imagem 2
       Na primeira imagem podemos perceber, o tamanho da precarização escolar. onde alunos e professores pedem socorro, que de acordo com o meu ponto de vista se correlaciona muito com a avaliação, tendo em vista que fica perceptível a Sigla IDEB no canto superior da imagem. Uma imagem que apesar de toda esta dificuldade, não desmitifica a hierarquia através do tablado entre o professor e os alunos

      Na segunda imagem é possível perceber a mercantilização,e a estigmatização do aluno. onde a prova é a única  forma de avaliar, onde a professora não se preocupa em  realiza uma forma de avaliação contínua, e não busca uma forma de recuperação, já que o aluno não consegue progredir com suas notas. São duas imagens que complementam os assuntos abordados nas aulas anteriores, o ciclo vicioso da avaliação, reprovação e evasão.





Aula 8 reprovação, Aprovação



          Nesta aula do dia 12/11/14, fomos convidadas a refletir sobre o vídeo de Vitor Henrique Paro. Uma aula que contamos com a participação do aluno do curso de Mestrado da FEBF/UERJ Tiago, que por sinal podemos tirar grandes proveitos.
Eu e minhas amigas Natália, Jennifer, Angélica e o Professor Tiago.


     Ele nos trouxe, assuntos bastantes pertinentes da vida do educador e do educando. Um destes assuntos foi a avaliação. Juntarei então, as questões  debatidas em sala, e o conteúdo do vídeo,  e juntamente a isto as análises das taxas da Escola que o meu grupo pesquisou anteriormente.

         
         Para Vitor Henrique Paro, a avaliação serve para atribuir e criar valores, mediado pela gestão escolar. É um produto material pronto. E com um produto de material pronto, é  muito fácil e imediato avaliar.

        Diferentemente de um produto pronto que não é material, onde neste caso avalia-se a valorização do sujeito. sendo este então algo muito mais difícil, tendo em vista que, nós não somo iguais. E se não somos iguais, não existe o melhor ou o pior aluno. Na verdade o que existe são as diferenças. E estas devem ser respeitadas sempre em qualquer ambiente.

         A taxa de reprovação da Escola Municipal Albertina Lopes entre os anos 2010 e 2013, foram aumentando gradativamente. alcançando neste último ano da análise 18,3% de alunos reprovados. percebo então um numero considerável de sujeitos que repetem ano ,após ano as mesmas coisas, no mesmo espaço, e na maioria das vezes com o mesmo professor aplicando os métodos de sempre...

            Incorpora então um certo tédio, e já não enxerga mais nenhuma novidade, tendo em vista que o ser humano é movido por motivação e entusiasmo. Um aluno repetente acaba não encontrando seu espaço naquela turma e acaba desistindo da escola, onde de acordo com a escola de nossa pesquisa, em 2013 registrou o índice de 1,4%. Desta forma acredito que a reprovação seja a maior responsável pela evasão escolar.
           Concordo com o professor Tiago, quando disse " que os professores deveriam avaliar por desempenho, porém isso dá mais trabalho do que aplicar e corrigir provas". Isso entra de acordo com a teoria de Paro, "que a avaliação deveria ser dada a toda hora, todo minuto, pois assim é muito mais fácil recuperar um aluno." Até porque a aprendizagem acontece a todo o tempo. Para ele "a escola é o maior lugar em que se fala de avaliação, e esta avaliação não é feita, apenas se reprova e não avalia."

                 O discurso que estamos acostumados a ouvir, é que quando um aluno reprova a culpa é exclusivamente dele. A incapacidade é dele e nunca do professor ou da escola. Mas quando o aluno é aprovado é porque o professor é muito bom, e a gestão é excelente...Enfim... é sempre mais fácil culpar aqueles que são vistos como os mais fracos.


Neste link você encontra o vídeo analisado de Vitor Henrique Paro http://www.youtube.com/watch?v=YfHV_wYBca0
         




terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Slideivanreprovao partefinal-141209065851-conversion-gate02 from Shirley Gama

Escola situada no bairro do parque São José, município de Belford roxo no Estado do Rio de Janeiro Rua Apeíba, Cep: 26110-150

Fonte das pesquisas: http://www.qedu.org.br/cidade/2751-duque-de-caxias/taxas-rendimento

Ainda sobre as aulas 6 e 7.....



Dando continuidade a publicação anterior, o estudo das análises de reprovação, aprovação e abandono escolar foi uma atividade realiza em grupo, e o meu grupo analisou a Escola Municipal Albertino Lopes que se localiza no município de Belford Roxo.
 
    Esta análise compreendia os anos de 2010, 2011 e 2012, onde obtemos as seguintes estáticas:
   
                2010
       14,3%         de reprovação
       1,1%         de abandono
       84,6%        de aprovação


                2011  
       15%         de reprovação
       1,3%     de abandono
       83,7%     de aprovação

               2012
       17,6%      de reprovação
       0,9%      de abandono
       81,6%     de aprovação
       
No slide acima construímos nossa análise.
   

 

Aulas 6 e 7.... Reprovação ou Aprovação escolar.

        Infelizmente as práticas pedagógicas voltadas para as questões de reprovação ou aprovação escolar no Brasil não se modificaram muito...Talvez seja mais cômodo manter uma mesma conduta, do que, realizar uma "revolução".

        Nas aulas 6 e 7, nosso mestre nos propôs uma reflexão sobre estas questões, e junto à isso uma leitura das matérias:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/repetencia-erro-se-repete-cada-ano-567983.shtml e http://revistaescola.abril.com.br/formacao/repetencia-erro-se-repete-cada-ano-567983.shtml?page=1 e um estudo sobre as taxas de aprovação, reprovação e abandono de uma escola do Município de Duque de Caxias ou da Baixada Fluminense.

        Desta forma, partirei primeiramente em analisar essas duas matérias, e o forte peso e expressão que a própria palavra REPROVAD@ já carrega.

       Uma aluno que reprova, ele automaticamente incorpora uma ideia de fracasso e incapacidade. Agrega em seu estado emocional uma tristeza e concomitante a isto sua auto estima fica em prejuízos... Partindo de um pressuposto, de que o aluno não é o único responsável pela sua reprovação( é claro que existem exceções). Eu assumo uma postura em afirmar que a reprovação é uma tremenda covardia.

      Professores transferem uma responsabilidade, que também é dele, e culpabilizam apenas o aluno pelo fracasso...

      Ora,se temos em vista de que faz parte da profissão docente a aproximação, a motivação, e uma análise ampla do meio social em que este indivíduo está inserido, eu me arrisco em dizer que o maior responsável pela reprovação do aluno é o professor. Que em sua grande maioria são praticantes de uma única avaliação como forma de aprovar, e quase nunca revisam suas práticas pedagógicas.

      Cada um tem seu tempo de aprendizagem, e não acredito que seja preciso manter a reprovação como uma espécie de "chantagem " para que o aluno estude. Talvez isso faça apenas com que os alunos criem métodos de "decoreba", já que, se sentem pressionados ao invés de se manterem tranquilos para realmente aprender... Paulo Freire já dizia: "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção, ou a sua construção."





segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aula 05 " Projeto- político pedagógico nas escolas" Uma construção coletiva.

             Na aula do dia 22/10/14, realizamos um "debate" em sala de aula, baseado no texto extraído do livro:VEIGA, Ilma Passos Alencastro.(org) Projeto Político Pedagógico da Escola:Uma Construção possível.14 edição,Papirus,2002. E também em cima de conhecimentos e experiências próprias. Foi uma aula muito diferente e interessante, onde a turma se dividiu em dois grupos, realizando um "jogo" de perguntas e respostas.

            Segundo Veiga, Projeto Político Pedagógico (PPP) são projetos que buscam a melhoria da qualidade do ensino como um todo, ou seja,através dele traçamos o que queremos em nossas escolas, planejando a melhor forma de realização, em uma visão baseada no perfil dos nossos alunos.

           Porém para que se alcance o sucesso,é preciso que pais, professores, alunos e funcionários se empenhem para um objetivo comum. Neste texto, a autora traz as questões dos princípios norteadores do PPP de uma escola pública de ensino, onde ressalta em todos eles a importância da igualdade, qualidade,liberdade,e da gestão democrática sendo trabalhada em harmonia com a coletividade.

            vale ainda comentar a valorização do magistério, desde recursos adequados para a prática docente, até ao aperfeiçoamento do profissional com a educação continuada. Outro fator importante desta leitura é a construção do Projeto Político-Pedagógico, onde a autora aponta sete elementos básicos para este fim, são eles: As finalidades da escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação.

             É importante que cada escola decida coletivamente o que melhor se adequa a sua realidade escolar, sem abrir mão do multiculturalimo/ interculturalismo e da Lei de Diretrizes e Bases.


Alguns links de reportagens que se relacionam com o conteúdo desta aula:
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/questoes-essenciais-projeto-pedagogico-427805.shtml
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/como-fazer-ppp-funcionar-774304.shtml 

sábado, 18 de outubro de 2014

Aula 3 : Palestra com a Professora Claudia Lino

                                
Claudia Lino orientadora pedagógica
Na aula do dia 01/10/14 foram abordadas questões trazidas pela professora Claudia Lino, orientadora pedagógica do município de Duque de Caxias no Rio de Janeiro.

Uma das questões levantadas por ela, foi o trabalho pedagógico nas séries iniciais do ensino fundamental.
Os conceitos chaves da educação infantil foi mostrado em uma forma elaborada sobre a rotina criança e professor no espaço escolar. Tais como rodas de conversa e atividades de leitura e escrita.

 Salientou uma questão fantástica a respeito da leitura compartilhada. Esclareceu a importância de uma leitura com entoação e emoção, a fim de, passar o prazer da leitura para a criança. Assim como, apresentar diversos gêneros literários, tendo a sensibilidade de observar quais gêneros se aproximam daquela turma.

Outro conceito foi sobre a alfabetização, letramento e ciclo. Nos fazendo perceber que estes conceitos  não podem ser desassociados. Considerando a importância do professor acompanhar a mesma turma no ciclo. Fui capaz de compreender o quanto o método fonético é importante para a alfabetização, pois é preciso levar em conta a região onde a criança está inserida, seus sotaques, e contextos sociais.

 Além destes assuntos, obtivemos esclarecimentos sobre o PNAIC- Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa. Onde esclareceu o assunto e trouxe  atualidades.


Nos links abaixo complemento a minha reflexão sobre estes assuntos.







sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Slide aula 2


Aula 2: Trabalhando em grupo com leitura compartilhada e elaboração de síntese esquemática.


Nesta aula, a proposta foi dividir a turma em cinco grupos, cada qual objetivando um assunto diferente.
Meu grupo ficou responsável pelo seguinte tema: "O brincar como um modo de ser e estar no mundo" por Ângela Meyer Borba , cuja bibliografia se encontra em: Ministério da Educação secretária de educação básica. Ensino Fundamental de nove anos Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2007, 2 edição.

O Slide acima consegue resumir de forma clara e objetiva a nossa reflexão sobre este assunto
   clique aqui e veja dicas de brinquedos para crianças até os seis anos de idade

Apresentação...

Olá pessoal ligado na rede! Meu nome é Shirley Gama, sou estudante do curso de pedagogia pela Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, que é um Campi da Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro. Este blog foi criado como uma proposta de trabalho da disciplina Espaço Escola político pedagógico IV, tendo como Mestre Ivan Amaro. Neste espaço vou reproduzir e produzir toda semana meus conhecimentos obtidos através desta disciplina, compartilhando novidades e curiosidades existentes no espaço escolar.

 Espero que gostem!!!

 Grande beijo....